terça-feira, 2 de março de 2010

Curiosidades!

O Pedro. Sim, o meu filho Pedro tem quase 14 meses. Quando nasceu, portanto há quase 14 meses atrás pensei eu que iria ser um bebé terrivel, visto ter-me dado cabo da insanidade toda nos 2 primeiros meses. Pensei eu na altura que enlouquecia, pensei até "onde está aquela felicidade que vem sempre estampada na cara dos "famosos" nas revistas?!?". Sentia-me péssima, feliz? Não, não era a palavra certa. Triste, vazia. Triste por achar que não deveria ter tais sentimentos. Triste por sentir que não podia dividir esta angustia com ninguém com medo que me tirassem a criança, triste por me sentir sózinha e triste por estar gorda, sem 1 peça de roupa para vestir. Não, não são futilidades, estava com mais 20kg e andar o dia todo de pijama ou fato de treino por não caber sequer nas minhas cuecas é tudo menos saudável. Para ajudar, tinha fome, e uma criança que tinha cólicas e cólicas e cólicas...que como qualquer outra quase se desfaz, uma criança que me obrigava às vezes a ficar 1h à espera que arrotasse, uma criança que não dormia quase nada e só chorava, chorava, chorava e a única coisa que o acalmava era olhar para uma parede branca. Ainda a juntar a isto, umas dores terriveis de costas e palavras ignóbeis de pessoas não menos ignóbeis.

Passada a introdução do meu filho há 14 meses atrás, que de um dia para o outro e após uma conversa sincera de mãe para filho que ele ouviu (tenho a certeza) com a maior das atenções, em que eu lhe disse "meu amor, a mamã está a enlouquecer. Pensa bem, não preferes ter uma mãe saudável, pronta para a brincadeira do que uma mãe apática e com umas olheiras daqui à Austrália?" Decidiu-se e decidiu-se pela 1ª - uma mãe pronta para a brincadeira. Rapaz esperto este meu filho pensei eu, orgulhosa do meu rebento. A partir daí passou a dormir noites inteiras, acabaram-se as cólicas e os choros e até começou a sorrir. Comecei a ouvir a seguinte frase constantemente "este rapaz não dá trabalho nenhum". Verdade.
Hoje, quase 14 meses depois, continua o mesmo. Ri, ri, ri, ri, ri (muitas vezes nem sei do que se ri), dorme a noite toda, brinca, anda e corre a alta velocidade, come que nem um texugo, faz-me festinhas, dá-me xis, beijinhos e até me penteia o cabelo com a mão. Não olha para a tv ( a não ser quando começa o genérico da novela Perfeito Coração, onde fica estático a olhar e quando dá um anúncio do Pingo Doce). Faz-me cara de mau, franzindo o sobrolho quando é contrariado e aquelas birrinhas do costume quando é para mudar a fralda. Para não dizer que já fiz com ele várias viagens de comboio (só os 2) e embora cansativo porque não pára 1 min, portou-se sempre lindamente.

(AVISO QUE QUALQUER PESSOA QUE SINTA UM POUCO DE INVEJA MÁ E TENHA QUALQUER TIPO DE PENSAMENTO MENOS BOM, A COISA RETORNA EM DOBRO)

E agora pensam vocês...vem aí uma "mas". Não há mas nenhum. O meu filho até ver é assim. Gosta de ladrar (imitar os cães por quem ele é doido) e rir. Se estou à espera do terrorista que me espera? Estou à espera mas não preparada!

1 comentário:

Vânia e Mariana disse...

é tão bom ter bebes assim, sossgadinhos!!:)

Beijinhos,